Uma banana para Sarah Palin

Na Espanha, Daniel Alves reagiu à agressão racista com um magnífico gesto que instantaneamente tomou a blogosfera. Um google em “Dani Alves banana” dá resultados impressionantes…

Enquanto isso, neste estranho país, Sarah Palin disse em público que, se ela estivesse na Casa Branca, “waterboarding” seria a forma como os terroristas seriam batizados. Quando vi a notícia pela primeira vez, cheguei a pensar que era uma invenção sensacionalista. Mas não.

A banana jogada em campo pode ser transformada em símbolo anti-racista. Mas o que fazer com a demência de Sarah Palin? A agressão do torcedor do Villarreal foi canalizada nas milhares de fotos de gente pelo mundo todo empunhando suas bananas, entre sorrisos e caras zangadas. Civilização é isso: encontrar os canais que revertam o instinto de morte e o atenuem, até que ele vire humor, por exemplo. Mas que graça pode resultar das barbaridades de Palin? Como rir do gozo diante da tortura?

Acho que Sarah Palin venceu. No caso dela, só nos resta jogar a banana de volta e sair por aí cabisbaixos, desfilando a nossa impotência.