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  • Ricardo Piglia

    Literature and respiration: Ricardo Piglia (1940-2017)

    We read as if gasping for breath. To keep on reading is at times a strange, imperious need, something like a burst of energy late in a run, when there seems to be no air left in one’s lungs.

    The writer is a reader in extremis, someone for whom stopping is not part of the game.… Read the rest

  • Zuca épica

    Saiu hoje no Suplemento Cultural do Diário Oficial de Pernambuco, sobre o último livro de Zuca Sardan:

    Entre Hamburgo e o Rio de Janeiro talvez haja algo em comum. Não há de ser o clima, decerto, nem mesmo a luz batendo na cuca como se viesse direto do sol, sem intermediários.… Read the rest

  • The How-I-Spent-My-Summer Thing: Trading Times

    My summer was a winter. It always happens to me.

    My wife and I spend most of our summers in Brazil. As everybody knows, the world is upside down there, and if you trade you time here for a vacation in South America you end up missing your summer.… Read the rest

  • A classe das almas

    Às segundas-feiras os lixeiros passam em frente de casa recolhendo o lixo. Sempre que trabalho no meu escritório, como hoje, observo da janela a maneira displicente com que eles pegam as latas, vertem o conteúdo no caminhão e as jogam de volta, em geral sobre as plantas do jardim.… Read the rest

  • As ruínas de Palmira

    Agora que o “Estado Islâmico” dinamitou o templo Baalshamin, na Síria, é tempo porventura de voltar às reflexões do conde de Volney sobre as ruínas.

    Revolucionário, viajante, professor, agricultor frustrado, Volney foi uma daquelas almas inquietas que a França revolucionária acolheu e projetou.… Read the rest

  • Baile com a morte

    Acaba de sair na Revista OSESP, jun-jul 2015, a propósito de Salomé, de Richard Strauss, que está no programa da orquestra:

    Salomé, de Richard Strauss, causou espécie quando estreou, em 1905, em Dresden. Conta-se que, no ano seguinte, Schoenberg levou seus alunos para assistir à estreia da ópera em solo austríaco.

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  • Enigmas da primavera

    Acaba de ser lançado o último romance de João Almino, Enigmas da primavera, para o qual escrevi a seguinte orelha:

    Reflexão cândida e profunda sobre a falta de alternativas, este livro é também sobre a razão que, aliada à imaginação, faz brotar saídas.… Read the rest

  • Duas meninas (abandonadas)

    Adriana Lisboa conversava esta semana em Princeton com os alunos de um curso intermediário de português que haviam lido seu Azul Corvo. Uma das questões tocou um ponto sensível: na busca de um pai real nos Estados Unidos, Vanja, a personagem-narradora do romance, teria abandonado um espaço eminentemente feminino, no Brasil.… Read the rest

  • O além do laço: de Nietzsche a Lady Day, passando por poetas e buracos

    Num dos fragmentos da Gaia Ciência, Nietzsche se declara, uma vez ao menos, amigo dos utilitaristas. A poesia tem utilidade, “uma grande utilidade”: ao deixar o ritmo permear o discurso, torna mais próximos os deuses. A mecânica dessa aproximação é simples.… Read the rest

  • A “Velha Corrupção” (carta aberta aos jovens sobre as eleições), por Sidney Chalhoub

    A insistência no tema da corrupção, como se o atual governo tivesse inventado semelhante mostrengo, é uma combinação ácida de ignorância e hipocrisia. Vamos primeiramente à ignorância histórica, na qual a grande imprensa chafurda com grande desenvoltura. A corrupção está, por assim dizer, no código genético do Estado brasileiro.… Read the rest