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  • Alfredo Bosi: o sopro vital

    O texto a seguir, escrito a quatro mãos com Lilia Moritz Schwarcz, foi publicado na Folha de S.Paulo por ocasião do falecimento de Alfredo Bosi. (Foto: Pedro Meira Monteiro, Central Park, New York, NY, 2008.)

    Com a pandemia se desenvolvendo de forma desenfreada e sem controle no Brasil, andamos perdendo vozes fundamentais na defesa da nossa tão combalida democracia.… Read the rest

  • Clémence

    Clémence Jouët-Pastré nos deixou no dia 12 de novembro do ano passado. Escrevi este obituário para a Portuguese Newsletter da AATSP, editada por Luci Moreira.

    Pensar em Clémence Jouët-Pastré me faz sentir como se eu pudesse escrever em nome de uma pequena multidão.… Read the rest

  • Richard Morse

    Para onde vão as civilizações?

    Sabático é tempo de revisitar o que andava guardado, e que passou rápido demais. Por estes dias, andei folheando o livro de Beatriz Helena Domingues sobre Richard Morse, lançado há dois anos. Eu tive o prazer de escrever a orelha, que reproduzo abaixo.… Read the rest

  • The evil eye: Baldwin e a oração (one problem and two languages)

    There’s this majestic passage in James Baldwin’s If Beale Street Could Talk:

    “What I was learning was beginning to frighten me to death. If you look steadily into that unblinking blue, into that pinpoint at the center of the eye, you discover a bottomless cruelty, a viciousness cold and icy.

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  • Daniela Thomas

    A gambiarra como destino

    Saiu na última Serrote, “A gambiarra como destino”, texto meu acompanhado de um ensaio visual de Cao Guimarães.
    Resumo: “A precariedade estrutural do Brasil é freio e motor para artistas que, de Hélio Oiticica a Daniela Thomas, partem menos da idealização do que de uma matéria caótica hoje atravessada por acertos de conta imemoriais e convulsionada pelos mais diversos agentes políticos.”… Read the rest

  • Cenas de leitura

    O ensaio a seguir saiu na piauí deste mês. Foi muito difícil escrevê-lo.

    A leitura é um tema que atravessa a vida e a obra de Ricardo Piglia. Onde estamos e quem somos quando lemos? São perguntas que retornam em seu último livro, Los Diarios de Emilio Renzi: Años de Formación, que acaba de ser lançado pela editora Anagrama, de Barcelona.… Read the rest

  • No es fácil

    O discurso de Obama anunciando o que talvez venha a ser a suspensão do embargo a Cuba parte de uma premissa: os mapas desenhados antes que nascêssemos não nos dizem respeito. É uma premissa em si mesma corajosa.

    Talvez tenham razão os que se mostram céticos em relação ao movimentos dos Estados Unidos.… Read the rest

  • “Here, I’m hemorrhaging time”

    A sentença, conquanto críptica, tem valor imenso. É a observação de uma norte-americana que, para passar o tempo, vem assinando questões estrangeiras na piauí, enquanto escreve outro divertido blog, o ruiva no rio.

    Mas vamos lá. É mais sério do que parece.
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  • It might get loud

    “It might get loud” é o que diz Jimmy Page – com um sorriso no rosto e um plug na mão –  a certa altura do magnífico documentário de Davis Guggenheim, que se desenrola a partir do encontro de Page, The Edge e Jack White.
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  • Taking Woodstock

    Inspirado no livro de Elliot Tiber, Taking Woodstock é uma joia. Uma joia, porque recusa a abordagem direta e crua do concerto mítico. No filme de Ang Lee, tudo se passa à volta de Woodstock. Não ouvimos os sons de Woodstock senão como remota música de fundo, e não vemos o palco senão como um centro distante do universo, fascinante e intangível.… Read the rest