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A chacina da Luz

Os corpos jazem diante de um velho arquivo que somos convidados a remexer e deixar sempre aberto. Foi emocionante visitar a exposição com a curadora, Giselle Beiguelman. Ouvindo-a, fiquei lembrando a lição de Derrida, para quem o “arquivo” é também aquilo que encobre um segredo.

Arte de Jaider Esbell, chão do IMS-Rio, junho de 2019. (Pedro Meira Monteiro)

Mário Makunaimã

O texto a seguir foi apresentado na oficina Amazonian Poetics| Poéticas Amazônicas, que organizei com Marília Librandi e Carlos Fausto no Brazil LAB da Princeton University. Acrescentam-se fotografias dos encontros em Princeton e no Rio de Janeiro.

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Crítica com alma

Numa conversa sobre Machado, Bosi me falava de Eugênia, lembrando que sua passagem pela terra se dera como os “enterros pobres”. Naquele momento, seus olhos se encheram de lágrimas e ele não conseguiu terminar a frase. Algo travara sua garganta, e ficamos os dois a nos olhar, espantados com o peso daquela imagem.